domingo, 11 de janeiro de 2009

UTOPIA


Ai de quem não alberga um ideal
e não sabe atear do fogo a chama
de quem da vida nada mais reclama
do que a mera verdade temporal


Ai de quem escorraça a utopia
esvaziando-se de vida aos poucos
dos que nunca foram chamados loucos
porque não deram azo à fantasia


Ai de quem não consegue ver estrelas
e em redor tudo o que vê é lama
de quem por baixo seu olhar derrama
e não aponta ao alto para vê-las


Ai de quem não consegue vislumbrar
a comédia escondida sob o drama
de quem nessa cegueira chora e brama
sofrendo as suas penas a dobrar


Bendito o que abraçando a utopia
ousar distribuir a sua luz
pois desse se dirá um certo dia
que mais leve tornou a nossa cruz.


(Carminho Vasconcelos)


Esta mensagem foi enviada por Paulo Roberto.
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