segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

NUVENS

Fico a imaginar um jeito de prosseguir andando sobre nuvens.
No qual, abaixo de mim estão civilizações de meu turvo inconsciente.
Como seguir a olhar este vasto universo e deixar para trás sentimentos que me levarama uma mortalidade não desejada?
Igual a um anjo sem asas, vejo-me numa guerra entre céu e inferno, onde certezas não valem nada e, dúvidas ecoam pela imensidão que não está mais em mim.
Mas meu vôo é longo, pois minha busca está em contrariar a curta expectativa por mudanças.
Porém, quando estas chegarem, causando divisões em oceanos, eu verei o céu a se fechar.
E, em seu clímax, aprisionarei minhas nuvens de esperança rarefeita.
Com pés a flutuar, hei de caminhar sob a imortalidade de meus desejos.
Deixarei os buracos negros sugarem vidas que nunca me pertenceram e,viverei a observar meu futuro com olhos fixados em ventos, soltos em qualquer lugar.

Esta mensagem foi enviada por Paulo Roberto.
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